“Conheça suas origens e, assim, você conhecerá melhor a si mesmo. Lá, no início do Evangelho de Mateus, encontramos a genealogia de Jesus: Abraão gerou Isaque, Isaque gerou Jacó, Jacó gerou Judá, e assim vai indo, de Abraão chega até Davi e de Davi chega até Jesus, que seria chamado e reconhecido como filho de Davi e também chamou Abraão de pai, pai na fé. Jesus reconhecia a sua origem, a sua etnia, Ele reconhecia seus pés grudados no chão, situado; precisamos conhecer as nossas origens e então reconheceremos quem nós mesmos somos.” (Mt 1,1-17) Pe. Joãozinho, scj
Nossos antepassados:
*Pais: 2*
*Avós: 4*
*Bisavós: 8*
*Trisavós: 16*
*Tetravós: 32*
*Pentavós: 64*
*Hexavós: 128*
*Heptavós: 256*
*Octavós: 512*
*Eneavós: 1024*
*Decavós: 2048*
*Total de 11 gerações:*
*2048 ancestrais…*
*Séculos antes de você nascer!*
*De onde vieram?*
*Quantas dificuldades viveram?*
*Por outro lado, quanta força, quanto amor, alegrias e estímulos,
quanto instinto de sobrevivência cada um deles teve para que hoje estejamos aqui ?*
*Nós só existimos graças a tudo o que cada um deles passou.*
*Curve-se!*
*Reverencie seus antepassados!*
*Gratidão a todos os ancestrais, sem eles não teríamos a felicidade de conhecer o que é a “Vida”!!!*
“O GOSTO PELA GENEALOGIA COSTUMA PULAR DUAS GERAÇÕES”, segundo Carlos Eduardo Barata, um dos principais genealogistas do Museu do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB, em artigo publicado na Revista O Globo de 07/06/2015.
EU VIVO MINHAS MEMÓRIAS. NÃO PRECISO ESCREVE-LAS.
(Karl Lagerfeld)
Nos estudos da genealogia das famílias, ainda que amadores, muitos tem sido os encontros proporcionados. Um bem recente foi descobrir a existência da Memorabilia, Paleografia e Diplomática. Memorabilia, fatos ou coisas que suscitam memórias, lembranças. Paleografia, estudo das antigas formas de escrita, incluindo sua datação, decifração, origem, interpretação, etc. Diplomática, ciência que tem por objeto os diplomas, as cartas e outros documentos oficiais, para determinar sua autenticidade, sua integridade e época ou data em que foi feito. O Paleógrafo é aquele que realiza a leitura, transcrição e compreensão de manuscritos do período antigo, medieval, moderno e contemporâneo. Este profissional também participa ativamente do processo de análise da construção da linguagem escrita durante os anos, suas modificações e o que se conservou. A Paleografia é um instrumento analítico do documento histórico e por isso deve se estar atento à datação, à procedência, à autenticidade e aos aspectos de construção da fonte. Ela pode ser também utilizada por outras ciências. A Memorabilia possui profissionais de alta qualidade para ajudar a transcrever documentos particulares e oficiais, para a pesquisa acadêmica, genealógica ou pessoal.
Contato: Ana Caroline Carvalho Miranda – Paleógrafa – memorabiliapaleografia@gmail.com
Em 1965, o Colégio Brasileiro de Genealogia já tinha um arquivo completo das famílias do Rio de Janeiro desde o século XVI até o século XX, com mais de 140 mil fichas, com dados de casamentos e nascimentos obtidos nos registros paroquiais, o que possibilitou fazer o levantamento dos primeiros povoadores do Rio de Janeiro e seus descendentes. Muitas dessas linhagens seculares já se encontravam extintas, outras haviam se fundido por casamentos entre os seus. Assim sendo, ficaram reduzidos a apenas 18 os troncos estudados desde a época do povoamento àquele ano de 1965, para as homenagens programadas para o IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro. fonte: O Globo de 26/03/1965
“Sant’Ana e São Joaquim são os avós de Jesus, pais da Virgem Maria, servidores do Senhor, parte do grupo piedoso de israelitas que esperavam a vinda do Senhor. Eles não puderam contemplar, mas foi da geração de Sant’Ana e São Joaquim, que veio o divino Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ao voltar nosso olhar para os nossos pais, para os nossos avós e bisavós, percebemos que o que somos, devemos muito a eles, é graças a eles. Podemos olhar, na nossa própria história, como os nossos lutaram, como deram exemplo, como desejaram formar uma família; e foi deles que recebemos a semente da Palavra, a semente do amor a Deus, a semente de sermos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em outros tempos, em tempos difíceis, em tempos onde a luta era mais brava, estavam lá os nossos avós. Como devemos honrar, venerar, amar e ter um cuidado muito singular pelos nossos avós. Eles merecem ser honrados, primeiro, com o nosso amor de coração, de cuidado e respeito. Como devemos respeitá-los, como devemos pedir bênção para eles, como devemos escutá-los!
Precisamos olhar para a nossa história e buscar nela a cura, a libertação, a restauração e nossa própria salvação
É muito importante pararmos para escutar os nossos avós. Se você tem a graça de tê-los ainda vivos, por favor, pare sempre para escutá-los alguns minutos, algumas horas, você vai se conhecer melhor, você vai entender melhor sua vida, sua história, o que você é, o que você busca, os seus anseios, alegrias, mas também as suas decepções, suas frustrações. Você vai entender melhor o seu temperamento e a condução da sua vida quando conhecer a sua história.
É importante ouvir pai e mãe. E como é importante saber quem são os nossos avós, o quanto é importante olharmos para a história deles, como é importante compreendermos o contexto em que nasceram os nossos próprios pais!
Celebre, agradeça e bendiga a Deus. Se os nossos avós se encontram na casa de Deus, louvado seja Ele! Se ainda estão no meio de nós, louvado seja Deus, vamos ouvi-los e cuidar deles com todo amor, mas vamos prestar a verdadeira devoção que precisamos ter para com eles. Eles são para nós o canal da vida. A vida que tem os nossos pais e a vida que eles nos transmitiram veio deles.
Que bênção essa linha hereditária que nós temos! Como precisamos olhar para a nossa história e buscar nela a cura, a libertação, a restauração e nossa própria salvação.
Bendito seja Deus por São Joaquim e Sant’Ana, os avós de nosso Senhor Jesus Cristo. Bendito seja Deus pelos nossos avós.
Deus abençoe você!”
Padre Roger Araújo, Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal da Canção Nova
Um dos mais ricos e completos conjuntos documentais brasileiros é o Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro. Esse Arquivo encontra-se instalado no subsolo da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, em espaço remodelado em 2003. Com aproximadamente 1.100 metros lineares, percorre a nossa história desde o século XVII, através de seus documentos manuscritos, impressos e iconográficos, compondo um retrato sócio-religioso do Brasil. São processos de habilitação matrimonial, processos de habilitação sacerdotal, registros de batismo, casamento e óbitos, de homens livres e escravos do Brasil. São fontes primárias de inestimável valor, não só para o estudo da história da Igreja Católica no Brasil, como também para estudos de cunho social e político, permeados por sua atuação. No período colonial e no império, a Igreja controlava a feitura dos registros civis, fonte documental para os censos populacionais realizados. Mediante as informações contidas nos registros de batismo e óbitos, produziam-se índices de natalidade e mortalidade. Na reestruturação do Arquivo da Cúria Metropolitana utilizaram-se padrões técnicos arquivísticos aprovados e aceitos universalmente, como a Norma ISAD (G), preparando-o para intercâmbios futuros, bem como aplicou-se tecnologia da informação na constituição de um banco de dados.
O Arquivo não mantem documentos civis lavrados posteriores a 1889 (certidões de nascimento e casamento ocorridos em cartório).
Aberto ao público de 2ª a 6ª feira, das 13:30 às 16:30 horas.
Os consulentes poderão solicitar suas pesquisas presencialmente ou através do e-mail arquivodacuriarj@catedral.com.br.fonte: site https://catedral.com.br/arquivo-da-curia/
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