Ça c’est Paris !
Esta é Paris !
Embarcamos em 28/05/2006, um domingo, às 15:45 horas, pela Air France, com destino à Paris, onde desembarcamos no Aeroporto Charles de Gaulle – Terminal 2C, em 29/05/2006, às 7:30 horas.
Como já havia mencionado no “Porque dos Roteiros”, esta foi nossa primeira viagem internacional, decorrente de um curso que meu marido foi fazer em Paris, o que determinou nossa estadia nos arredores de Paris.
Deste modo, ainda no Aeroporto Charles de Gaulle tomamos o trem (RER), indo até a Estação Châtelet les Halles, na qual fizemos baldeação da linha B4 para a linha A1, seguindo para Rueil-Malmaison.
Nos hospedamos no “Quality Hotel Rueil La Défense***“, 20, Avenue Albert 1er, de 29/05/2006 a 03/06/2006, nas proximidades do curso.
Não sendo conhecedora nem de francês, nem de Paris, numa viagem que veio ao meu encontro, diferentemente das demais, em que passamos a ir ao encontro delas, tinha duas opções: ou ficava num quarto de hotel, aguardando que meu marido retornasse do curso ao final de cada um dos dias, no máximo percorrendo as redondezas do hotel, ou me lançava na aventura de conhecer Paris, sozinha.
Optei por conhecer Paris, ainda que sozinha.
. dia 30/05/2006
Assim, parti no RER de Rueil-Malmaison, linha A1, até a Estação Nation, na Place de La Nation, dirigindo-me a Rue de Picpus, 37 e explico porque.
Me senti tão abençoada com a possibilidade desta viagem que, por fazer parte do Encontro de Casais com Cristo, da Paróquia dos Sagrados Corações, na Tijuca, decidi, ainda antes de viajar, que o primeiro lugar a que iria em Paris seria a Congrégation des Sacrés-Coeurs de Jésus et de Marie et de l’Adoration Perpetuelle, no endereço acima mencionado.
Picpus tête et coeur de la Congregation des Sacres-Coeurs.
Picpus cabeça e coração da Congregação dos Sagrados Corações.
Lá chegando, tive certeza de que era/sou mesmo abençoada. Fui recepcionada por uma brasileira, de Belo Horizonte – Minas Gerais, que, à época, atuava como Governanta da Congregação, Marília Domingos.
Extremamente gentil, me proporcionou um passeio por toda a edificação da Congregação, contando suas respectivas histórias/origens.
Apresentou-me o Supérieur de la Communauté Pierre Coudrin, Bernard Claude Michel Couronne, conhecido do Padre Vicente Diniz, Pároco da Paróquia dos Sagrados Corações, entregando a ele o material elaborado por nossa Paróquia acerca da Beatificação do Padre Eustáquio.
Lamentei não ter levado um gravador, mas, sem qualquer dúvida, não poderia ter começado de forma melhor a viagem.
Hortense-Marie Bouquet, Irmã Recepcionista da Congregação, me brindou com um postal de La Statue de Notre-Dame de Paix, vénérée, depuis 1806, dans la Chapelle de la Congrégation des Sacrés-Coeurs de Jésus et Marie et de l’Adoration Perpétuelle e sua respectiva oração.
Prière à Notre-Dame de Pai
Vierge Marie, Notre-Dame de Paix,
tu es venue jusqu’à nous
pour nous porter la Paix de Dieu, Jèsus, ton Enfant.
Avec tous ceux et celles qui t’ont invoquée
dans l’èpreuve et le désarroi, ou avant de s’élancer
vers les nouveaux rivages de la ission,
Nous venons près de Toi avec confiance
car tu es notre Mère.
Réjouis-toi, humble Servante du Seigneur.
En ton Coeur, Dieu établit sa demeure parmi nous.
Dans le Coeur de Jésus ton enfant,
il nous révèle sa tendresse et sa miséricorde.
Au pied de la Croix
tu accueilles le pardon et la paix qu’il nous obtient.
Conduis-nous à la source d’eau vive de son Coeur.
Prie pour nous, prie avec nous Sainte Mère de Dieu
Pour que nous soyons des artisans de réconciliation
et des serviteurs de la paix.
Nous connaîtrons alors la paix du coeur
promise à ceux et celles qui marchent, avec toi,
sur les chemins de l’Evangile
pour que le monde ait la vie
et qu’il l’ait en abondance !
Amen !
Daí segui para a Cathédrale Notre-Dame of Paris, nome que relembra a importância medieval de Maria.
A Virgem, Nossa Senhora de Paris (século XIV) significa modelo de salvação para todos os que invocam “a Mãe do mais belo dos filhos dos homens“.
A majestosa catedral começou a ser construída na Ile de la Cité, em 1163, e só foi concluída 170 anos depois, uma obra-prima no estilo gótico, erguida sobre um antigo templo romano.
A elevada fachada da catedral é quase quadrada (43 m x 48 m, sem as torres).
A torre agulha tem 90 m de altura e em seu interior a abóbada se eleva a 33 m de altura.
O grande crucifixo em bronze foi doado por Napoleão III.
Muito interessante é também a maquete que mostra os instrumentos de elevação inventados para sua construção.
Duas janelas em pedra e vidro foram doadas por São Luís e Branca de Castela e são chamadas “rosáceas”, devido ao nome da flor que as inspirou.
O precioso tesouro de Notre-Dame conta com dois imponentes relicários do século passado: a Coroa de Espinhos e a Cruz Palatina.
O passo seguinte foi uma visita ao The Archaeological Crypt under the Parvis of Notre Dame of Paris, que se estende em uma faixa subterrânea de 80 m e exibe restos de alicerces e paredes mais antigos do que a catedral. Incrível visita !!!
Memorial to the martyrs of the deportation, ao lado e atrás da Catedral.
. dia 31/05/2006
Basilique du Sacré-Coeur de Montmartre Sanctuaire de l’Adoration Eucharistique et de la Miséricorde Divine, 35, Rue du Chevalier-de-la-barre. Lindíssima !!! Emocionante !!! Estonteante !!!
Dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, a Sacré-Coeur fica localizada no topo de uma montanha em Montmartre (Monte dei Martiri).
O topo da cúpula oval é considerado o segundo ponto mais alto da cidade, atrás somente da Torre Eiffel.
As obras para a construção da igreja foram iniciadas em 1875 e concluídas em 1914, mas a invasão alemã adiou sua consagração para 1919, após o término da Primeira Guerra Mundial.
Para chegar até o alto de Montmartre, sobe-se a Rua do Calvário e creia este nome não é ao acaso, são 278 degraus.
Visitei, ainda, a Crypt of Basilique de Sacré-Coeur du Montmartre.
Place du Tertre, que quer dizer pequena colina. Nesta praça há muitos bistros e muitos artistas pintando ao ar livre.
Na descida peguei um bondinho chamado ‘funiculaire’.
Daí fui à Église Saint-Pierre-de-Montmartre, Paris, 18, Métro Abbesses.
Depois, à Paroisse Saint-Séverin, 3, Rue des Prêtres Saint-Séverin, cuja construção teve início no século XIII e levou três séculos para ser finalizada.
‘Une admirable collection de vitraux (du 15’s au 20’s).’
‘Un avant-goût du Paradis.’
“Dieu est Lumière (Deus é Luz).
Dieu est le três Haut (Deus é o Altíssimo).
Dieu est Amour” (Deus é Amor).
Voltei, então, à Cathédrale Notre-Dame of Paris, desta vez, para subir The Towers of Notre-Dame. Confesso que não foi uma experiência que eu repetiria. Sobe-se por uma escada estreitíssima e se desce por outra escada igualmente estreitíssima. Portanto, uma vez que se começa a subir, não se tem como voltar, tem que se chegar ao topo para, só então, encontrar a escada pela qual se descerá. E tão logo comecei a subir me descobri claustrofóbica e tive que exercitar muito meu auto controle.
E, também, à Église Saint-Julien-le-Pauvre, 1, Rue Saint-Julien-le-Pauvre, a 150 m de Notre-Dame, a mais antiga igreja de Paris, século XII, entre 1165 e 1220.
. dia 01/06/2006
Arc de Triomphe on Place of l’Etoile, assim chamada até a morte do General Charles de Gaulle, a partir de então, passou a se chamar Place Charles de Gaulle.
Este monumento celebra as conquistas de Napoleão Bonaparte na Europa e na África, todas elas lembradas nos 30 escudos abaixo do teto do arco.
“Vocês voltarão sob arcos triunfais”, prometeu Napoleão a seus soldados, depois de sua maior vitória, a batalha de Austerlitz, em 1805.
No ano seguinte, a construção foi iniciada, mas só terminou em 1936, por problemas no projeto e a queda de Napoleão.
A vista da plataforma panorâmica é uma das mais belas de Paris, da Champs-Elysées, de La Défense e das 12 avenidas que partem da Praça Charles de Gaulle.
Descendo a Avenue des Champs-Élysées pelo lado par.
Paroisse Saint Philippe du Roule, 9, Rue de Courcelles. Em 1200, a poderosa corporação dos cunhadores de Paris compra uma casa, no aglomerado de Roule, para tratar os operários leprosos. Em 1217, a população já era bastante numerosa, o que justificava a construção de uma capela sob o nome de São Filipe e São Tiago, patronos dos cunhadores de moeda. Em 1697, esta capela é transformada em paróquia, mas em 1739 o prédio ameaçando ruir é, então, demolido. Até 1774, os paroquianos tinham um estábulo para celebração da missa, foi quando teve início a construção da igreja atual, concluída em 1784.
Obelisque Place de la Concorde, situada próxima do Sena, entre a Champs-Elysées e o Jardim de Tuileries. Construção iniciada em 1754 e só concluída em 1764. Inicialmente chamada de Luís XV, por ter uma estátua do Rei, o nome seguinte foi Praça de la Révolution e a estátua do Rei foi substituída pela guilhotina, que executou Luís XVI e Maria Antonieta, Danton e Robespierre e mais 2800 pessoas entre os anos de 1793 e 1795. Segundo comentários à época, o cheiro de sangue era tão forte, que o rebanho se recusava a cruzar a praça. Depois da revolução, foi renomeada Praça de la Concorde por revolucionários arrependidos, em busca do espírito de reconciliação. No século XIX, a grandiosidade foi restabelecida com a instalação do Obelisco de Luxor, de 3200 anos, duas fontes e oito estátuas, representando cidades francesas.
Point de la Concorde
Assemblée Nationale Palais – Bourbon, 126, Rue de l’Université.
Ponte Alexandre III, sua construção é considerada um fenômeno da engenharia do século XIX, já que consiste de um único arco de 6 m de altura, que cruza o Sena em vão aberto. Sua decoração inclui lampiões, querubins, ninfas e cavalos alados, em toda sua extensão. Foi feita para a Exposição de 1900 e seu nome é uma homenagem ao Czar Alexandre III.
Paroisse de La Madeleine, 14, Rue de Surène, teve sua construção iniciada em 1764, mas só foi consagrada em 1845. Templo de Glória, que Napoleão decidiu erguer em 1806, após vencer a Batalha de Iéna. O interior é um dos mais belos, com a escultura de Maria Madalena subindo ao Céu, de 1837 e o Batismo de Cristo.
. dia 02/06/2006
Descendo a Avenue des Champs-Elysées pelo lado ímpar.
Passeio de Batobus, service de navettes sur la Seine, com 8 escalas: Tour Eiffel, Musée d’Orsay, Saint German-des-Prés, Notre-Dame, Jardin des Plantes, Hôtel de Ville, Louvre e Champs-Élysées.
O Rio Sena divide Paris em duas partes:
– margem direita, Rive Droite, lado norte,
– margem esquerda, Rive Gauche, lado sul.
O Hôtel National des Invalides (Museu do Exército), 129, Rue de Grenelle, fundado por Luís XIV, primeiro hospital militar e alojamento para soldados feridos, inválidos e veteranos de suas guerras. A construção do prédio começou em 1671 e demorou cinco anos para ser finalizada. Verdadeira cidade em miniatura, regida segundo um sistema militar e religioso. Os Inválidos recolhiam no final do século XVII, cerca de 4 mil pensionistas.
Igreja do Dôme, construção encomendada por Luís XIV, em 1676, cujo desafio era projetar a igreja entre os prédios do abrigo militar dos Invalides. No local já havia uma capela para os soldados e a Dôme foi feita para atender ao Rei e sua família. Depois da morte de Luís XIV, o plano de sepultar os membros da família real no local foram deixados de lado e o templo se tornou um monumento à glória dos Bourbons. Em 1840, Luís Filipe pediu a transferência dos restos de Napoleão da Ilha de Santa Helena para a cripta. O sarcófago impressiona pelo tamanho e por ser todo em mármore vermelho, sobre um pedestal de granito verde. Os túmulos de José Bonaparte, irmão mais velho de Napoleão, Rei de Nápoles e depois Rei da Espanha e do Marechal Foch, assim como o memorial a Vauban, fazem parte das atrações da igreja, transformada em Panteão Militar, abrigando sepulturas de militares célebres como Turenne, Lyaytey, os generais Bertrand e Duroc, entre outros.
Dando para o Pátio de Honra, a Igreja de São Luís ou Igreja dos Soldados possui uma série de bandeiras, capturadas dos inimigos durante as campanhas dos séculos XIX e XX, suspensas na nave.
La Tour Eiffel, símbolo de Paris e, provavelmente, o monumento mais conhecido do mundo. Tem 324 m de altura e pesa 10 mil toneladas, construída para impressionar os visitantes da Exposição Universal de 1889, por Gustave Alexandre Eiffel, engenheiro francês famoso pelas pontes de ferro. Os estudos foram iniciados em 1884, mas a construção só começou em 1887 e ficou pronta dois anos depois.
Champ-de-Mars, imenso jardim que se estende da Torre Eiffel até a Escola Militar.
. dia 03/06/2006
Pegamos o trem (RER) de Rueil-Malmaison para o Aeroporto Charles de Gaulle, com vista ao nosso embarque às 11:25 horas para Lisboa (Portugal), se for do seu interesse poderá nos seguir em Nosso Roteiro em Lisboa.
. dia 11/06/2006
Retornamos de Lisboa, às 9:40 horas, pela EasyJet, desembarcando no Aeroporto Charles de Gaulle às 13:10 horas.
No próprio Aeroporto Charles de Gaulle tomamos o trem (RER) até a cidade, descendo na Estação Luxembourg.
Desta feita, escolhemos nos hospedar no “Acacias Saint-Germain Hôtel***”, 151, Rue de Rennes, num triângulo formado pelo Quartier Latin, Saint Germain-des- Prés e Montparnasse, onde ficamos de 11 a 14/06/2006.
Seguindo dica do “Paris de Bolso – Viaje Mais” nos hospedamos no “mais brasileiro dos hotéis de Paris”.
A Gerente Geral e anfitriã foi Cécile Ranchain-Siraut, nascida na África, que sempre viveu na França, mas que há anos adotara o Brasil como pátria do coração.
Vestida nas cores da bandeira brasileira, dos pés à cabeça, sapato amarelo com faixas verdes, camisa com o ‘Ordem e Progresso’ no peito e lencinho verde e amarelo, Cecile fala português e transformou seu bem localizado hotel numa espécie de embaixada do Brasil em Paris, tanto que 90% de seus hóspedes são brasileiros.
A recepção tem alegorias como araras e uniformes do Flamengo, da Seleção e do Fluminense.
O elevador para no meio, entre um andar e outro, com botões que parecem frações matemáticas: 1/2 ou 2/3.
Chapelle Notre-Dame de la Médaille Miraculeuse (Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa), 140, Rue du Bac, nas proximidades de nosso hotel, onde chegamos seguindo recomendação de um querido casal de amigos, que viveu em Paris, Regina & Francisco Milanez.
“Um lugar da passagem de Deus em uma vida …”
Uma emoção indescritível !!! Uma capela belíssima !!!
Na França, na cidade de Fain-les-Moutiers, uma menina chamada Catarina perde sua mãe. Ela sobe numa cadeira, beija a estátua de Nossa Senhora e diz:
– “De agora em diante, tu serás minha mamãe.”
Aos 12 anos faz sua 1ª Comunhão.
Aos 18 anos, uma noite, Catarina sonha que, durante a Missa, o Padre lhe faz um sinal e compreende que Deus a chama.
Aos 24 anos, Catarina chega à Paris e entra para a Companhia das Filhas da Caridade.
Na noite de 18 para 19 de julho de 1830, Catarina é acordada por um menino todo cercado de luzes, seu anjo da guarda, que lhe diz:
– “Venha à Capela, a Santíssima Virgem a espera.
Catarina se levanta, segue o menino até a Capela, que está toda iluminada e se ajoelha ao pé do altar.
De repente, uma Senhora belíssima vem sentar-se diante dela, fala com Catarina e a escuta, eis a Santíssima Virgem, que anuncia a Catarina uma missão:
– “Vinde ao pé deste altar. Aqui as Graças serão abundantes para os que pedirem com confiança e fervor. Elas serão concedidas aos grandes e aos pequenos.
Em 27/11/1830, Catarina reza na Capela.
De repente, vê a Mãe de Jesus vestida com uma túnica de seda branca, de pé sobre meio globo terrestre. Seus pés esmagam uma serpente, que representa o demônio, o mal.
A Santíssima Virgem traz em suas mãos uma bola coroada por uma cruz.
Catarina ouve:
– “Esta bola representa o mundo inteiro e cada pessoa particular.”
Depois a bola desaparece e os dedos da Santíssima Virgem enviam raios luminosos que caem sobre a terra:
– “Estes raios são o símbolo das Graças, que derramo sobre todas as pessoas que me pedem.”
Então, se forma em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, em forma de medalha, onde estavam escritas em letras de ouro:
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.”
Catarina ouve:
– “Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todas as pessoas que a trouxeram ao pescoço com confiança receberão grandes Graças.”
A medalha vira e Catarina vê a letra M coroada por uma cruz, representando que Maria está intimamente unida ao mistério da Paixão e da Cruz de seu Filho, desde o presépio até o calvário; o Coração de Jesus rodeado de espinhos junto ao Coração de Maria, atravessado por uma espada. Chamas de amor saem dos dois corações. Vê também doze estrelas que representam os apóstolos, simbolizando o engajamento apostólico. Maria é a Mãe da Igreja, fundada sobre os doze Apóstolos e também nossa Mãe.
Em dezembro a Santíssima Virgem aparece a Catarina uma última vez.
Em 1832 a medalha e feita e distribuída.
Muitos milagres se produzem, ficando conhecida por: Medalha Milagrosa.
A MEDALHA É SINAL DA PROTEÇÃO MATERNAL DE MARIA E, TAMBÉM, MENSAGEM QUE MARIA, MÃE DE DEUS E DOS HOMENS COMUNICA A CADA UM DE NÓS QUE DEUS NOS AMA E EM CRISTO TODOS SOMOS FILHOS DE DEUS.
“Vinde aos pés deste altar, aqui, as graças serão derramadas sobre todos.”
Aqui entrará um postal, que permitirá a identificação dos seguintes pontos neste altar:
1. lugar exato da 1ª aparição, onde estava a cadeira de Nossa Senhora, noite de 18 para 19 de julho de 1830,
2. estátua da Virgem Poderosa, colocada no lugar onde a Medalha Milagrosa foi revelada a Santa Catarina, em 27 de novembro de 1830, às 17:30 horas.
3. urna de Santa Luisa de Marillac, fundadora, com São Vicente de Paulo, das Filhas da Caridade,
4. local onde Santa Catarina viu a Virgem da Medalha em dezembro de 1830,
5. pintura que evoca a primeira aparição,
6. urna de Santa Catarina Labouré, a vidente de 1830 e
7. relicário contendo o coração de São Vicente de Paulo.
. dia 12/06/2006
Sainte-Chapelle, 4 Boulevard du Palais, construída por Luis XI para abrigar a coroa de espinhos de Jesus Cristo e fragmentos originais da cruz.
O andar térreo era destinado aos servos e o andar superior ao rei e aos membros mais importantes da corte.
Na Idade Média comparavam a igreja a ‘um portão para o céu’.
Palais de la Cité-Conciergerie, 2, Boulevard du Palais, ocupa parte do andar térreo do Palácio da Justiça.
Funcionou como prisão na Revolução Francesa.
Pela Conciergerie passaram mais de 2600 pessoas, que lá ficaram presas antes de irem para a guilhotina. Entre elas, Danton, Robespierre e Maria Antonieta.
Mesmo depois de restaurado, o edifício manteve a câmara de tortura do século XI.
Paroisse Saint-Germain-des-Prés, 3, Place Saint-Germain-des-Prés, igreja românica consagrada em 21/04/1163, a mais antiga de Paris.
Descemos pelo lado par da Rue de Rennes.
. dia 13/06/2006
Assistimos a missa das 10:30 horas na Chapelle Notre-Dame de la Médaille Miraculeuse, 140, Rue du Bac.
Após a missa, seguimos para Versailles. Se for do seu interesse, nos siga em Nosso Roteiro em Versailles.
Ao retornar a Paris, fomos às Galeries Lafayete Montparnasse.
. dia 14/06/2006
Paroisse Saint-Sulpice, 50, Rue de Vaugirard.
Le Louvre, entrando pelo Porte des Lions.
Não há como discutir a grandiosidade do Museu do Louvre, antiga morada dos reis franceses, entre os séculos XIII e XVIII.
O acesso ao Museu se dá através da Pyramid.
São mais de 300 mil obras distruibuídas nas alas Denon, Sully e Richelieu, divididas em categorias:
1. História do Louvre e Louvre Medieval
2. Antiguidades orientais (Mesopotamia)
3. Artes do Islã
4. Antiguidades egípcias, Egito faraônico
5. Antiguidades gregas, etruscas e romanas
6. Esculturas
7. Objetos de Arte
8. Pinturas
9. Artes gráficas
10. Artes da África, Ásia, Oceania e das Américas
Nesta oportunidade, nos visitamos o Louvre Medieval, fosos del Louvre medieval; as salas (07) da Mesopotamia; as salas (30) do Egipto faraónico.
Nos despedimos, deste modo, de Paris em alto estilo.
No livro de registro do “Acacias Saint-Germain Hôtel” anotamos nossa passagem por Paris:
“Cecile,
Desde que uma amiga brasileira me emprestou ‘Paris de Bolso – Viaje Mais’ e que li a reportagem ‘O mais brasileiro dos hotéis de Paris’, desejei conhecer você e seu hotel.
Felizmente, pude confirmar pessoalmente o conteúdo da reportagem neste período de 11 a 14 de junho de 2006.
Você, sem dúvida, é a francesa mais brasileira que conheci e seu hotel é um pedacinho do Brasil na França.
Esperamos retornar em outras oportunidades que Deus tenha reservado para nós.
Mandaremos, via internet, as fotos aqui tiradas, inclusive com você.
Saudades,
Silvia & José Roberto (aptº 505)”
A van do hotel nos levou ao Aeroporto Charles de Gaulle, onde embarcamos no vôo das 23:15 horas, de volta para o Rio de Janeiro, onde chegamos às 11:10 horas do dia 15/06/2006.
Helena Souto Grumbach nasceu em 26/01/1910 e, desde 20/05/1936 trabalhava no Ministério das Relações Exteriores, onde exerceu as funções de arquivista, datilografa, auxiliar de escrita, auxiliar de escritório, criptógrafa, auxiliar do Chefe do Departamento de Administração e Secretária, tendo estado em Paris em 21/10/1946, integrando a Delegação do Brasil à Conferência de Paris.
. Julho/2012
Nossos sobrinhos, Adriana & Paulo Guilherme, acabam de chegar de Paris e me informaram, por e-mail, que consultaram o blog “tanto para a ida a Buenos Aires, em janeiro/2012, quanto para esta ida à Paris, julho/2012”.
Enviaram, também, algumas dicas e informações e permitiram partilha-las com vocês, através do blog, colaboração que agradeço por todos e que se seguem.
Hospedaram-se no Hotel Beauchamps****, 24 Rue de Ponthieu, considerado super bem localizado, uma rua atrás da Avenida Champs Elysées, entre as estações de metro Saint-Philippe-du-Roule e Franklin D. Roosevelt.
http://www.hotelbeauchamps.com/
Registraram, ainda, o Welcome Hotel Paris**, 66 Rue de Seine com o Boulevard Saint-Germain, próximo a estação de metro Mabillon.
L’Open Tour, ideal para uma panorâmica geral pela cidade, cujo bilhete pode ser comprado dentro do próprio ônibus para 1 ou 2 dias. Existem 4 linhas, sendo que as principais são a verde – Paris Grand Tour e a laranja – Montparnasse-Saint Germain.
Outra opção é o ‘Paris à la Carte‘, que inclui os Batobus, barcos que navegam pelo Sena como meio de transporte, também com opção de se comprar para 1 ou 2 dias, inclui ônibus e barco.
No Boulevard Saint-Germain, ao lado da igreja, Saint-Germain-de-Prés, uma pequena feirinha, bem interessante. Uma das barracas vende sabonetes artesanais da Provence e nela, por acaso, encontraram o ‘savon d’Alep‘, um sabonete milenar típico da Síria, cidade de Aleppo. Feito com óleo de oliva e óleo de louro, deixa a pela macia e hidratada.
http://www.savon-alep.com/
A loja de departamento indicada foi a Le Bon Marché Rive Gauche, 24 Rue de Sèvres, em Saint-Germain, nas proximidades da Chapelle de la Médaille Miraculeuse, na Rue du Bac.
www.lebonmarche.com
www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com
As filas para o Museu do Louvre e a Torre Eiffel estavam impraticáveis, portanto, compre os ingressos com antecedência.
O da Torre Eiffel pode ser comprado, pelo menos 2 semanas antes da visita, marcando dia e hora, pelo site www.tour-eiffel.fr
O Cafè du Trocadéro, 8, Place du Trocadéro, é uma boa opção para jantar, na varanda, com direito a ver a Torre Eiffel acender.
As próximas dicas são as mais gostosas e me deixaram com água na boca: crêperie, patisserie e restaurant e outras delícias parisienses.
Crepes:
. Crêperie des Canettes, 10, Rue de Canettes, tradicional em Saint-Germain.
www.creperiedescanettes.fr
. Framboise, 7 Rue de Ponthieu.
. E os de rua, que são ótimos.
Pâtisserie (palmier, mil folhas, macarons, etc.):
. Laduree, 75 Avenue des Champs-Elysées ou 16, Rue Royale, perto da Igreja de Saint Madeleine, onde ‘o palmier é de comer rezando’.
www.laduree.fr
. Pierre Hermé, 72, Rue Bonaparte, os melhores macarons da cidade, segundo os próprios parisienses. Nas proximidades da Igreja de Saint Sulpice.
www.pierreherme.com
Café & Restaurant:
. Café de Flore, 172, Boulevard Saint Germain, ‘o croque-monsieur é maravilhoso’.
“Sempre que estou hospedada em Saint Germain é sagrado tomar café da manhã no Flore. Me acomodo em uma das mesinhas de dentro, peço um café com leite – um dos melhores de Paris, cremoso e aveludado – e pego um dos croissants que ficam rodando de mesa em mesa. Molho o croissant no café e se fechar os olhos juro que ouço discussões existencialistas calorosas entre Simone de Beauvoir e Sartre. Ah, lá também tem um dos melhores omeletes de gruyère de Paris.” (por Roberta Sudbrack)
. Fontaine de Mars, 129, Rue Saint Dominique, antigo bistrô, recentemente recebeu Barack Obama.
www.fontainedemars.com
. Paul-Boulangerie e Pâtisserie, tem vários pela cidade. Fundado em 1889, é ótimo para um café da manhã, um lanche ou um almoço rápido.
www.paul.fr
. Relais de L’Entrecôte, 101, Boulevard du Montparnasse; 15, Rue Marbeuf ou 20, Rue Saint Benoît, para comer carne vermelha. Serve um único prato, o entrecôte (+ salada, pão, batata frita e molho de mostarda).
http://www.relaisentrecote.fr/
. Chez Bartolo, 7, Rue des Canettes, tratoria italiana.
. Positano, 15, Rue de Canettes, outra tratoria italiana.
Na Rue de Canettes e adjacencias, vários outros restaurantes e a Lubin Boutique, 21 Rue des Canettes, perfumaria de 1798.
http://www.lubin-parfum.fr/
. L’Avenue, 41, Avenue Montaigne, restaurante de clientela chique, que trabalha no mundo da moda da Avenue Montaigne.
http://www.avenue-restaurant.com/
Outras dicas gastronômicas podem ser encontradas no link http://vejario.abril.com.br/especial/dicas-restaurantes-paris-677924.shtml
indicadas pela chef Roberta Sudbrack em reportagem de fevereiro/2012 na Veja Rio.
E as compras ? Pois, vamos a elas.
Bolsas, além das grandes grifes:
. Just Campagne, 159, Boulevard Saint Germain
http://www.justcampagne.com/
. Upla, 94, Rue du Bac ou 5, Rue Saint Benoit
http://www.upla.fr/
Cashmere:
. Eric Bompard, 71, Avenue des Champs Elysées
Farmácia Bader, 12, Boulevard Saint Michel, preços excelentes, todos os cremes por melhores preços que no Brasil.
Roupas de Cama (almofadas, colchas, cortinas, etc.):
. Madura, 66, Rue de Rennes
http://www.madura.fr/
observação: Tax Free acima de 176 Euros.
Sem comentários