P E R G A M O N

. dia 15/05/2012 – 3ª feira – Sali

Saimos de Izmir para Pergamo, acompanhado de nosso guia, num percurso de aproximadamente 100 km, no carro dele.

Na verdade, Pergamo não estava na nossa programação.
Havíamos reservado dois dias inteiros em Izmir por não ter certeza se conseguiríamos ir à Casa da Virgem Maria e à Efeso num mesmo dia.
Deste modo, por sugestão do guia que nos acompanhou no primeiro dia, cumpridos os dois objetivos, decidimos acrescentar a ida à Pergamo e não nos arrependemos.
Situada em um espaçoso vale, a 26 km do Mar Egeu, séculos antes de Jesus Cristo, foi uma capital independente do Império.
Seus templos impressionantes, biblioteca e recursos médicos fizeram da cidade um renomado centro cultural e político.
No tempo em que o Apocalipse estava sendo escrito, Pergamo se tornou parte do Império Romano.
Iniciamos pelo Sítio Arqueológico de Acrópolis, subindo no Teleférico de Acrópolis.
Ventava muito, o teleférico balançou bastante, tanto que depois foi fechado em razão do vento, e tivemos que descer de taxi. Mas curtimos a subida, uma vista linda, linda, linda !!!
Em Acrópolis, além da visita ao sítio arqueológico e além dos postais, encontrei e comprei o livro ‘202 Fabulas de Nasreddin Hodja‘, em espanhol.

Nasreddin Nodja – Ninguém sabe se existiu de verdade ou se é um personagem inventado.

Teria nascido na aldeia Hortu, no povoado de Sivrishisr, na Turquia, no século XIII e morrido em Aksehir, na província de Konya, onde há um túmulo com seu nome.

De qualquer forma, suas histórias continuam sendo contadas até hoje.

‘Hodja’ é um título que significa ‘mestre’ na língua turca. Em árabe, ‘mestre’ é ‘mawla’, que aparece escrito ‘mulla’ na maioria dos livros ocidentais publicado com seus contos.

“É um personagem que viveu antes do seu nascimento e depois de sua morte”, escreveu um autor turco sobre Nasreddin, porque suas histórias aparecem no mundo todo, em qualquer época e entre povos muito diferentes.

Com seu turbante, sua barba e seu burrico aparece em cada conto como uma pessoa diferente, às vezes um tonto completo, às vezes fazendo os outros de bobos, mas sempre fazendo com que se veja as coisas como nunca se tinha imaginado antes.

Através do humor, este mestre sufi, nos leva a perceber o caráter paradoxal da vida e nos desvela nossa forma condicionada de pensar.

Os contos, precisamente por seu humor, esgueiram-se por entre padrões mentais impostos à humanidade pelo hábito e conduzem a consciência um pouco mais adiante no caminho de uma verdadeira compreensão, revelando-nos uma sabedoria viva, que se desdobra em vários níveis, nos ensinando a rir de nós mesmos como uma das formas de nos conhecermos.

Fato é que é um personagem muito querido em todo o mundo turco, é o herói popular mais famoso da Turquia.

Seguimos, então, para a Red Court ou Red Basilica.

Encerramos nossa visita no Sítio Arqueológico AsklepionBergama Asklepion Örenyeri.

E, então, de volta a Izmir.