SALVADOR (BA) – CAMAÇARI – JUL 2025
Salvador (BA) lá fomos nós! Pela primeira vez em nossas viagens, perdemos a noção de tempo e perdemos também nosso voo, mesmo estando no Aeroporto, só conseguindo remarcar nossa ida para o dia seguinte, 02/07/2025, às 6:15 horas, voando Azul do Santos Dumont (SDU) para Viracopos (VCP) e de lá para Salvador, às 23:50 horas. O voo para Viracopos atrasou por conta de um acidente grave que obrigou o Aeroporto a fechar por 4 horas, assim quando chegamos em Viracopos nosso voo para Salvador, como tantos outros, havia sido cancelado. Mas enfim chegamos a Salvador, onde o motorista Carlos já se encontrava nos aguardando para nos levar ao Bahia Plaza Hotel.
Se precisar, recomendamos Qualiseg Transporte e Turismo – Carlos (71) 99293-1790.
OBS: QUADRO DO ACERVO DO HOTEL
> Sossego, natureza e paz em uma praia para chamar de sua.
A 15 km do Aeroporto Internacional de Salvador, na Praia de Busca Vida, na Costa dos Coqueiros, no Condomínio Porto Busca Vida, no bairro de Catu de Abrantes, na cidade de Camaçari, acesso restrito e segurança garantem uma experiência de praia quase privativa, ideal para o relaxamento.
A criação do Condomínio remonta a 1963, quando foi criado na área da antiga Fazenda Busca Vida. A ideia inicial era transformar os 647 hectares em um condomínio rural, onde os proprietários pudessem cultivar plantações e criar animais. A área foi dividida em 70 glebas com áreas extensas que variavam entre 20 e 400 mil m², maior que muitos municípios baianos. O Condomínio possui quatro vias internas que somam 11 km, um Spa, a Fonte dos Padres, hotel, uma Associação de Pescadores e mais de 1250 unidades habitacionais e cerca de 5200 moradores que convivem com centenas de espécies de plantas e animais em um cenário cercado por matas, dunas e lagoas.
No Bahia Plaza Hotel as acomodações são amplas e confortáveis, com varandas com rede, gastronomia rica em sabores da Bahia, piscina, quadras esportivas, sauna, redes também no jardim.
. No dia 03/07/2025, 5ª feira, começamos uma visita ao próprio hotel, já que a tarde sairíamos para uma visita ao Projeto Tamar. O hotel é muito bonito e tranquilo numa área igualmente muito bonita e tranquila.
O Restaurante serve o café da manhã, das 7 às 10 horas; o almoço, das 12 às 14:30 horas e o jantar, das 19 às 22 horas.
O Tortugas Bar, externo ao Restaurante, funciona das 15 as 23 horas.
O Bar da Piscina funciona a partir das 10 horas e de 3ª a 5ª feira, fecha as 18 horas; 6ª feira e sábado, as 22 horas e domingos e feriados às 18 horas.
O Bar da Praia empresta cadeiras, guarda-sóis e toalhas e você pode saborear água de coco e/ou fazer um lanche, além de contemplar o pôr do sol.
Todos esses espaços são abertos ao público.
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Projeto Tamar – Arembepe – 30 km de Salvador – Praia do Forte – Av. do Farol, s/nº, Mata de São João – Bahia
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O Projeto Tamar monitora 47 km de litoral, incluindo Busca Vida.
Arembepe, município da Bahia, base do Projeto Tamar Praia do Forte – Além de encontrar um pouco da história de diversos tipos de tartarugas e animais marinhos, a instituição monitora 47 km de litoral, incluindo Busca Vida (a praia do Bahia Plaza Hotel). A região concentra o maior número de desovas do país – aproximadamente duas mil, que geram cerca de 180 mil filhotes a cada temporada, principalmente das espécies cabeçuda e de-pente.
Quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil (cabeçuda, de-pente, de-couro, verde e oliva) estão em algum grau de ameaça de extinção. Pensando em proteger e conscientizar a preservação desses animais tão importantes para o meio ambiente, surgiu a iniciativa do Projeto Tamar.
O foco é o manejo e a proteção dessas cinco espécies de tartarugas marinhas. Ao longo dos anos de atuação, a fundação alcançou conquistas e resultados importantes como a recuperação comprovada das populações, a ampliação do conhecimento científico e o apoio das comunidades costeiras e da sociedade em geral.
O Centro de Visitantes da Praia do Forte fica localizado na área do Farol Garcia D’Ávila, na Bahia, sendo o centro mais frequentado do país, recebendo cerca de 500 mil pessoas por ano. No local, é possível observar algumas espécies da fauna marinha da região, como raias, tubarões, peixes e tartarugas marinhas em diferentes fases de vida. Além disso possui exposições, cinema, restaurante e loja de produtos confeccionados através de programas de inclusão social do Projeto Tamar.
O Centro de Visitantes baiano está cadastrado no IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e se posiciona entre os 10 museus mais visitados do Brasil.
O Projeto Tamar é reconhecido internacional-mente como uma das organizações de conservação marinha mais bem-sucedidas do mundo e por isso, é modelo para programas e projetos no Brasil e em outros países.
Nas áreas de reprodução, as praias de desova são monitoradas todas as noites durante os meses de setembro a março, no litoral, e de janeiro a junho, nas ilhas oceânicas, por pescadores contratados pelo Tamar, chamados tartarugueiros, além de estagiários e executores das bases. É realizado patrulhamento noturno para flagrar fêmeas em ato de postura, observar o comportamento do animal durante a desova, registrar dados morfométricos e coletar material biológico para posterior análise genética. Os pesquisadores monitoram os ninhos nos próprios locais de postura, ou transferem alguns, encontrados em áreas de risco, para locais mais seguros na mesma praia ou para cercados de incubação em praias próximas às bases de pesquisa. São feitas marcação e biometria das fêmeas, contagem de ninhos e ovos.
Na nossa opinião, a visita deixou muito a desejar por não ser guiada. Só grupos pré-agendados parece que são acompanhados por pesquisadores. O local também não possui um mapa orientativo, nem placas indicando o caminho a ser percorrido, por onde começar e a ordem mais produtiva da visita.
Na saída, a praça principal da Praia do Forte, que, em 2024, foi classificada como a 11ª melhor praia do mundo a partir da avaliação de 126 locais dos litorais da Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, Guatemala, México, Nova Zelândia, Peru, Porto Rico e Venezuela pelo Centro Internacional de Formación en Gestión y Certificación de Playas.
Na praça a Igreja de São Francisco de Assis, construída no século XIX.
Há uma considerável infraestrutura turística com hotéis, pousadas, bares, restaurantes e pequenas lojinhas de artesanato.
Há ainda o Instituto Baleia Jubarte, um dos centros do projeto que mantém bases de pesquisa, educação ambiental e outras atividades ligadas à conservação de cetáceos (mamíferos aquáticos) e a Reserva Sapiranga, local de Mata Atlântica, pássaros, animais silvestres, manguezais, dunas e lagoas, além de trilhas ecológicas.
. No dia 04/07/2025, 6ª feira, optamos por fazer o caminho até a praia e por caminharmos na praia.
. No dia 05/07/2025, sábado, decidimos explorar o Condomínio, a tarde foi a vez do Castelo Garcia D’Ávila.
Descobrindo as ruínas do Castelo Garcia D’Ávila, em Praia do Forte, única construção com características medievais das Américas, novo museu interativo com vista deslumbrante para o mar.
- (71) 99612-2353
- agendamento@fgd.org.br
- Estrada Direta do Castelo, s/nº, Mata de São João – BA, 48280-000
A Fundação Garcia D’Ávila é responsável pela preservação e manutenção da Casa da Torre, também conhecida como Castelo Garcia D’Ávila.
Localizado no alto da Colina de Tatuapara, o Castelo Garcia D’Ávila é a primeira grande edificação civil portuguesa no Brasil. Construído entre 1551 e 1624, inicialmente utilizado como fortificação para proteger o território colonial de Portugal, devido a sua localização estratégica, mais tarde, sede do maior latifúndio da época, que se estendia da Bahia até o Maranhão.
A apenas 3 km da Vila de Pescadores, o ambiente foi recentemente restaurado e possui um novo museu recheado de tecnologia e interatividade.
Ao visitar as ruínas do Castelo Garcia D’Ávila, você será transportado para o século XVI. Este monumento histórico, habitado por 10 gerações da família Garcia D’Ávila, oferece uma visão fascinante da vida durante a colonização. A construção foi iniciada pelo primeiro Garcia D’ávila, um jovem empreendedor, que possivelmente era filho do Governador Geral Tomé de Souza. Em 20 anos, ele se tornou o homem mais rico da colônia. A sede de suas terras, o Castelo em Tatuapara, defendia o litoral norte contra as tentativas de invasões, principalmente dos holandeses e franceses.
Com um cenário natural deslumbrante e uma vista espetacular para o mar, local perfeito para fotografias e momentos de contemplação.
Uma experiência histórica imersiva digital com depoimentos de historiadores, moradores da região, mapas, achados arqueológicos e um amplo acervo com cerâmicas indígenas, portuguesas e africanas que resgatam a saga da família Garcia D`Ávila por três séculos protagonizando importantes acontecimentos da história da Bahia e do Brasil.
A visita ao Castelo Garcia D’Ávila se inicia ao entrar no novo museu, que utilizando de tecnologias, conta a história da Saga dos Garcia. Com depoimentos, totens interativos, mostra de objetos arqueológicos, uma maquete restaurada da antiga Casa da Torre, e muito mais, os visitantes absorvem os fatos históricos de maneira dinâmica e divertida. O museu foi inaugurado em fevereiro de 2021, o espaço une o passado e presente, e tradição e modernidade.
SENSACIONAL o vídeo do contador de histórias, poeta e influenciador digital IVAN MESQUITA. De forma descontraída e conectada com o presente, utilizando gírias baianas do dia-a-dia, referências de personalidades e tecnologias atuais, mistura a história, o repente, o cordel e uma pitada de comédia para recontar a saga da família Garcia D’Ávila, desde o século XVI até os dias atuais.
A partir daí, a experiência está só começando. Antes de chegar às ruínas, é hora de se encantar com a beleza da Gameleira Centenária, que leva o visitante ao ano de 1551 ao narrar histórias da época em forma de áudio. Além disso, o espaço é repleto de belezas naturais, com coqueiros, árvores e a vista para o mar de Praia do Forte, transbordando os visitantes para o passado apenas ao pisar nas ruínas.
SONORA IROKO – A Gameleira do Castelo Garcia D’ávila possui 140 anos de história. No Brasil, para as religiões de matrizes africanas, a Gameleira é associada a orixá ‘Iroko’. Iroko é a própria representação da dimensão Tempo. É uma árvore mítica primordial, que existe desde o início dos tempos, ao tempo sobrevive e a tudo neste mundo assiste. Nos terreiros, costuma-se manter uma dessas árvores como morada de Iroko, assinalada por um ‘ojá’ (laço de pano branco) ao seu redor. Experiência sensitiva que te convida a sentar embaixo da imponente e centenária árvore sagrada na religião afro-brasileira, que encanta com sua beleza única e leva o visitante ao ano de 1551 ao narrar histórias da época em forma de áudio. Você será surpreendido ao ouvir a própria gameleira contar as histórias e curiosidades da vida no Castelo, como uma narradora que persistiu e resistiu ao tempo. Sente. Relaxe. Aguce os sentidos e transporte-se para 1551.
SONORA CAPELA – A Capela Nossa Senhora da Conceição foi uma das primeiras partes a serem construídas na edificação, ao final do século XVI, pelo primeiro Garcia D’Avila. De planta hexagonal e abóboda no interior, foi construída com certos requintes e, segundo vários testemunhos, a mais bela e mais rica da Colônia. Não teria os ornamentos barrocos que mais tarde começaram a aparecer nas igrejas, concebida no estilo renascentista.
A construção foi visitada pelos padres Fernando Cardim e José de Anchieta por volta de 1583/1584, causando forte impressão aos dois religiosos:
(…) “capela a mais formosa que há no Brasil, feita toda de estuque e timtin de obra maravilhosa de molduras, laçarias e conijas. É de abóboda sextavada com três portas e tem-na mui bem provida de ornamentos”, conforme Cardim.
José de Anchieta, um dos primeiros jesuítas do Brasil colônia, também deixou o seu registro deste monumento: “Quatorze léguas da cidade para o norte se fez uma ermida da Conceição de Nossa Senhora, na fazenda de um homem dos antigos e principais da terra, mui perfeita e de muita devoção. Está em alto sobre o mar, onde se vê dos navegantes e através pelo sertão tem a aldeia dos índios chamada de Santo Antônio.”
Por sua importância histórica e arquitetônica, a Capela foi incluída no decreto de tombamento de 1938, sendo considerada também patrimônio nacional. Após tombamento, foram realizadas obras de revitalização pelo IPHAN no monumento. Por ainda manter uso e ligação com as comunidades que viviam no entorno, a restauração da capela foi a primeira etapa do projeto arqueológico de revitalização da Casa da Torre.
Toda a cobertura da capela foi removida e foi executada uma proteção do extradorso da cúpula da nave, da sacristia e altar-mor em fibra de vidro, moldada in loco, protegendo o interior de infiltrações e umidade. Todas as paredes internas foram prospectadas e restauradas, para resgatar sua leitura estética mais antiga. Os altares da construção mais nova foram demolidos, os santos restaurados e a imagem do Cristo Crucificado voltou a seu lugar.
As imagens do altar, Sant’Ana à esquerda, Nossa Senhora da Conceição ao centro e São José à direita, são réplicas das peças originais, gentilmente cedidas pelo Museu de Arte Sacra da Bahia, localizado no antigo Convento de Santa Teresa, em Salvador.
Entrando na Capela, à esquerda São Francisco de Assis. A cabeça desta imagem foi perdida numa tentativa de roubo e refeita a partir de fotos documentais da escultura. À direita a imagem de Santo Antônio restaurada.
Na Fundação Gregório de Matos, está exposta uma fotografia que é a única lembrança da imagem original da Nossa Senhora da Conceição, que um dia ocupou a capela da Casa da Torre.
Não foi possível concluir o rebaixamento do nível do piso, pois o acompanhamento arqueológico encontrou inúmeras ossadas que estavam acima deste nível e que só poderão ser removidas após a conclusão do projeto de pesquisa arqueológica, ainda por iniciar. Os restos mortais foram adequadamente protegidos e o piso revestido provisoriamente.
Anexa às ruínas, a Capela agora também oferece aos visitantes um lindo show de luzes e sons que sensibiliza e emociona. Uma trilha musical, especialmente composta, mistura o clássico e o popular, nas batidas percussivas, representando as culturas indígena, portuguesa e africana, interagindo com um suave jogo de luzes, conectando você à história e ao sagrado.
Entre 1999 e 2004, o Grupo Técnico do Centro de Estudos das Ciências Humanas (C.E.C.H.) foi responsável por uma grande pesquisa arqueológica no Castelo Garcia D’ávila. Sob a responsabilidade dos arqueólogos Ivan Dorea Cancio Soares e Nádja Freire Dorea Soares, o projeto foi capaz de reconstruir o estilo de vida dos habitantes da Casa da Torre, uma vez que as escavações encontraram cerâmicas indígenas, portuguesas e africanas, azulejos, objetos, artefatos bélicos e muito mais. Desse modo, os fragmentos e peças vêm organizando uma coleção de quase 400.000 exemplares, considerada como o maior e melhor acervo já encontrado no Brasil em um só lugar.
Nova atração do Centro Cultural Castelo Garcia D’ávila, a projeção mapeada nas ruínas é uma nova forma de narrar a história da Saga dos Garcia – Videomapping. As fachadas do século XVI recebem um show de luzes e sons que contam a história da edificação. Para o Castelo Garcia D’ávila, o espetáculo foi criado pelos renomados Vj’s Gabiru, Grazi e Speto e é apresentado às 18 horas, às 6ª feiras, sábados ou domingos.
Os visitantes assistem a esse espetáculo numa confortável arquibancada de madeira com capacidade para 150 pessoas em frente ao Pátio de Honra.
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No dia 06/07/2025, domingo, nosso dia começou com mais uma caminhada pelo Condomínio, interrompida pela chuva, assim demos sequência a nossa caminhada nos dias seguintes, 07/07/2025, 2ª feira e 08/07/2025, 3ª feira.
No dia 09/07/2025, 4ª feira, visitamos uma prima e família que mora no município de Lauro de Freitas, no bairro de Vilas do Atlântico, construído como Condomínio na década de 1970. Obrigado Virgínia, Mauro, Isabela e Bruno.
Nosso retorno ao ‘Lar Doce Lar’ foi em 10/07/2025, 5ª feira, num voo direto da Gol, Salvador (SSA) x Galeão (GIG), às 12:20 horas. Dias felizes, lembranças felizes.
UM POUCO DE HISTÓRIA …
- A história de Camaçari
Tudo começou em 1558, às margens do Rio Joanes, quando os jesuítas João Gonçalves e Antônio Rodrigues formaram a Aldeia do Divino Espírito Santo. Logo depois surge a Companhia de Jesus, um espaço para catequizar os índios Tupinambás que viviam ali.
Em 1624, a primeira grande vitória, sob a liderança do Bispo D. Marcos Teixeira, várias autoridades foram acolhidas na vila e, junto com os índios, organizaram tropas de resistência que ajudaram a expulsar os holandeses da Bahia.
Em 28 de setembro de 1758 veio a emancipação com a expulsão dos jesuítas e o decreto assinado pelo Marquês de Pombal, mudando o nome do povoado para Vila de Nova Abrantes do Espírito Santo. Pouco depois, passou a se chamar Vila de Abrantes. O município era bem pequeno e contava apenas com 544 casas e 1200 habitantes.
As terras pertenciam ao desembargador Tomaz Garcez Paranhos Montenegro que, graças à influência política, conseguiu trazer, em 1860, a estrada de ferro para suas terras, impulsionando o crescimento da região.
Em 1920, após o governador Francisco Marques de Góes Calmon mudar a sede do município de Abrantes para Camaçari, o distrito de Camaçari é criado. Cinco anos depois, passa a se chamar Monte Negro, em homenagem ao desembargador.
Finalmente, em 30 de março 1938, através de um decreto, o município passou a ser chamado de Camaçari, que ficou sendo formado pela sede e os distritos de Vila de Abrantes, Monte Gordo e Dias D’Ávila, este último emancipado em 1985.
O nome, que inicialmente se escrevia Camassary, tem origem tupi-guarani e significa ‘árvore que chora’, devido ao orvalho que cobria a copa das árvores com gotículas de água.
Camaçari tem uma área com cerca de 785 km².
Total da população urbana, segundo dados do IBGE (Estimativas de População 2018), somava 293.723 habitantes.
42 km de praias, cercadas de natureza exuberante: dunas, manguezais, restingas, rios, lagoas, praias semi-desertas, mar de águas calmas e quentes, recifes, piscinas naturais, além de áreas de proteção ambiental como o Parque das Dunas de Abrantes e o Parque Garcia D’Avila, além do Projeto Tamar, de preservação de tartarugas marinhas.
A apenas 50 km de Salvador, Camaçari integra a exuberante região da Costa dos Coqueiros, que compreende todo o litoral norte da Bahia.
Atualmente, Camaçari responde por 50% da produção nacional de produtos químicos e petroquímicos, 25% do ICMS do Estado e 35% das exportações baianas. O Município também contribui com 11% da produção nacional de veículos.
Camaçari é conhecida como ‘Cidade Industrial’ por abrigar o Polo Industrial de Camaçari, 4ª cidade mais populosa do Estado e 2ª mais populosa da Região Metropolitana de Salvador.
São 7 as praias de Camaçari:
Busca Vida, com 9 km de praia quase deserta, pertencente a uma Área de Proteção Ambiental. Seu cenário conta com a Lagoa Busca Vida; o importantíssimo Rio Joanes, que pode ser explorado em passeios de barco e paisagens da costa.
Jauá, por toda orla se estende um calçadão, onde barracas de praia, restaurantes e hotéis compõem a infraestrutura do lugar. Na maré baixa formam-se piscinas naturais.
Arembepe, antiga vila de pescadores, com todo o charme dos anos 60, com a mais famosa Aldeia Hippie do Brasil, casas de palha, vida comunitária e artesanato. Também perfeita para a prática de esportes aquáticos e ecoturismo. Grande número de tartarugas desova nessa praia, razão da instalação de uma unidade do Projeto Tamar.
Jacuípe, excelente para pesca e prática de esportes náuticos.
Guarajuba, antiga vila de pescadores, hoje invejável área urbanizada, com vários condomínios e ruas arborizadas. Orla com calçadão, ciclovia, barracas de praia, restaurantes, sorveterias, shopping, lanchonetes e outras conveniências.
Itacimirim, cenário inclui o encontro do Rio Pojuca com o Oceano Atlântico, na Praia da Foz do Rio Pojuca. Ao fundo o fantástico Castelo Garcia D’Ávila.
Abrantes, um paraíso histórico que deu origem à Camaçari.
Quanto ao Rio Joanes, ele nasce em São Francisco do Conde e passa por São Sebastião do Passé, Candeias e Camaçari, onde fica o Bahia Plaza Hotel . Com aproximadamente 755 Km², o Rio é muito importante para o Estado, já que é responsável por cerca de 40% do abastecimento de água da região metropolitana de Salvador.
- O que fazer em Camaçari (BA)
- Praia de Jauá, uma das mais conhecidas da região, famosa por suas águas mornas e tranquilas, conta com quiosques que servem deliciosos petiscos e bebidas refrescantes. Além disso, a faixa de areia é perfeita para caminhadas ao pôr do sol, proporcionando momentos de relaxamento e contemplação.
- Parque Natural Municipal das Dunas de Abrantes e Jauá – Camaçari abriga diversas espécies de fauna e flora, trilhas para caminhadas e áreas para piqueniques, um convite à conexão com a natureza.
- Praia de Arembepe, próxima a Camaçari, é famosa por sua beleza e tranquilidade, com águas cristalinas e atmosfera relaxante, lugar ideal para quem busca um dia de descanso à beira-mar.
- Vila de Arembepe, charmosa comunidade de pescadores que preserva tradições culturais. Os turistas podem explorar as ruas coloridas, conhecer o trabalho dos artesãos locais e saborear pratos típicos da culinária baiana em restaurantes aconchegantes. A atmosfera acolhedora da vila é um atrativo à parte.
- Lagoa do Catu, local perfeito para quem busca um contato mais íntimo com a natureza. Com suas águas calmas e cercada por vegetação, a lagoa é ideal para passeios de caiaque e stand-up paddle.
- Paróquia Catedral São Thomaz de Cantuária (Camaçari), importante patrimônio histórico e cultural da cidade. Com sua arquitetura imponente, a igreja é local de visitação obrigatória para quem aprecia história e arte sacra. MISSA: domingo – 7h, 9h30 e 18h00; 2ª a 5ª feira e sábado 8h; 6ª feira – 8h e 12h
A devoção a São Thomaz de Cantuária foi trazida pela família do Desembargador Thomaz Montenegro que, vinda da Inglaterra, chegou em terras camaçarienses para trabalhar nas obras de construção da linha férrea, no início do século XX. Doaram um terreno para a construção de uma capela na cidade. Na época, a sede do município era o atual distrito de Vila de Abrantes, cujo padroeiro era São Miguel. Como sinal de gratidão, a Igreja homenageou o casal, dedicando a Capela a São Thomaz de Cantuária. Entre os séculos XVIII e XIX, a Inglaterra teve participação decisiva na revolução industrial, por isso, acredita-se que São Thomaz intercedeu para que Camaçari viesse a se tornar uma cidade industrial. A Paróquia São Thomaz de Cantuária foi criada no ano de 1966. Em 2011, com a criação da Diocese de Camaçari, a Igreja foi elevada ao grau de Catedral. Praça Desembargador Montenegro, 09, Centro – Camaçari/BA
- Centro de Camaçari, oferece uma variedade de lojas, mercados e restaurantes, lugar ideal para conhecer a cultura local e fazer compras de artesanato.
- Praia de Itacimirim, com suas falésias e piscinas naturais, a praia é perfeita para um dia de exploração e relaxamento.
- Projeto Tamar, oferece visitas guiadas onde os turistas podem aprender sobre a importância da conservação ambiental e até mesmo participar de atividades de soltura de tartarugas.
- Boulevard Shopping Camaçari, melhor shopping da cidade. Rodovia BA-535, Via Parafuso – Camaçari. Fecha as 21 horas.
- Camaçari Open Center, local com boas lojas, muitas fechadas. Avenida Jorge Amado, S/N – Ponto Certo – Camaçari. Fecha as 21 horas.
- Outlet Premium Salvador, excelente para compras. Estrada do Coco, Km 12,5 – Vila de Abrantes, Camaçari. Último retorno antes do pedágio. Todos os dias das 9h às 21h
- Shopping do Chapéu, arquitetonicamente interessante. Rua José Nunes de Matos – Centro, Camaçari. Fecha as 21 horas.
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