SÃO PAULO QUE TERRA BOA !
Esta foi a segunda vez que estivemos em São Paulo e nas duas vezes sentimos uma energia muito boa na cidade.
Nesta viagem nosso objetivo principal foi fazer o ‘Tour XP’, um evento previamente agendado (04/05/2019) através do link https://xp-investimentos20.reservio.com/ e que nos permitiu conhecer a XP Investimentos no seu dia-a-dia, sentir a energia da empresa.
E que vista sensacional do 30º andar, do Parque do Povo, do Jockey Clube, do Rio Pinheiros …
Nossa ida foi no domingo 16/06/2019, saindo do Aeroporto Santos Dumont, voando GOL, chegando no Aeroporto de Congonhas.
Ficamos no Estanplaza Funchal – Faria Lima****, Rua Funchal, 281, no Itaim Bibi, a poucos metros do endereço da XP em São Paulo, Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1909 – Torre Sul, em frente ao Shopping JK Iguatemi, nas proximidades do Parque do Povo, inaugurado em 2008 e que tem por destaque o Jardim Sensitivo, onde deficientes podem experimentar os aromas de plantas como alcachofra, pimenta de cheiro e hortelã.
Quando estivemos no Congresso Mariológico 2019 em Aparecida – SP, a Diretora de Produção do Musical Aparecida, Maria Eugenia Malagodi, também esteve lá para divulgação do espetáculo. Na sequência, entramos no site e compramos nossos ingressos, já que estaríamos em São Paulo.
Segundo o próprio Walcyr Carrasco, quando foi convidado a criar Aparecida, ficou surpreso. Nunca havia escrito um musical antes, mas havia escrito a novela ‘A Padroeira’. E foi especial. Mais que a criação de um espetáculo, foi uma imersão no universo extraordinário da fé. Não sabia como começar. Fazer uma obra puramente histórica não era o objetivo. Um dia, sentou-se ao lado de um casal no avião. O marido, então, contou que, graças à Aparecida recuperara a visão. Por que me sentei ao lado daquele casal ? Por que conversamos ? E nos tornamos tão amigos a ponto de trocarmos confidências ? Saiu do voo com a peça na cabeça, com os milagres históricos e também um testemunho único da atualidade.
A coreografia do espetáculo é de Fernanda Chamma. São 13 músicos, tocando flautim, flauta, clarinete e sax alto, clarone, sax tenor, bateria, percussão, cello, baixo acústico e elétrico, viola, piano, violino, violão, guitarra e viola caipira, além do Regente, e 33 atores/cantores ou cantores/atores.
Nos impressionou muito a cenografia e projeções, luz e som. Quanta criatividade ! Que efeitos belíssimos e fantásticos !
O Teatro Bradesco fica no Bourbon Shopping, Rua Palestra Itália, 500, ao lado do Campo do Palestra Itália. Enquanto aguardávamos o horário do espetáculo, almoçamos, muito bem, no La Griglia Steakhouse, dentro da ampla Livraria Cultura.
Na 2ª feira, 17/06/2019, estivemos na São Bento Golfe, Rua Laplace, 148, no Brooklin. De lá fomos ao Shopping JK Iguatemi, a 500 metros do hotel,onde nos deliciamos no ICI Brasserie com umas comidinhas pra lá de saborosas: gougères carolinas salgadas recheadas com queijo gruyère + camarão à provençal = camarões salteados na manteiga com alho e salsinha, tomate e arroz puxado no próprio molho.
Dos deuses !!!
Na 3ª feira, 18/06/2019, depois de um café da manhã delicioso, farto e diversificado, no hotel, seguimos até Shopping Vila Olímpia, Rua das Olimpíadas, 360, onde fica o Theatro Net SP. Aí além de darmos uma volta no Shopping, também próximo ao hotel, almoçamos no Le Pain Quotidien.
Às 14:30 horas já estávamos na XP Investimentos para o tour agendado. Nos impressionou muito a estrutura que não podíamos imaginar fosse tão completa. Ficamos muito impressionados, de verdade.
À noite foi a vez de nos encontrarmos com nosso sobrinho Paulo Guilherme no Sacra Rolha, Champanharia & Wine Bar, Rua Rio Grande, 304, Vila Mariana, especializado em champanhes e espumantes de todas as partes do mundo, com acompanhamentos diversos.
“Venham irmãos, estou bebendo estrelas”, disse Dom Pérignon ao criar o champanhe na França em 1668.
Na 4ª feira, 19/06/2019, do Aeroporto de Congonhas, voltamos para o Rio de Janeiro, aterrizando no Aeroporto Santos Dumont, na certeza de que esta cidade é de fato naturalmente maravilhosa.
Nova ida a São Paulo em 02/07/2019, 3ª feira, saindo do Aeroporto Santos Dumont, voando GOL, chegando no Aeroporto de Congonhas.
Nesta viagem, o objetivo principal foi participar da Expert XP 2019, junto com meu filho, Ricardo Pinheiro Grumbach, Assessor Financeiro da XP Investimentos.
Ficamos no Hotel Transamérica São Paulo*****, Avenida das Nações Unidas, 18.591, Santo Amaro, a 500 metros do Transamerica Expo Center e a 6,9 km do Aeroporto de Congonhas. Depois do check-in, seguimos para o Shopping Morumbi, Jardim das Acácias, a 3,5 km do hotel, onde almoçamos na Churrascaria Barbacoa Grill Beer.
No dia seguinte, 03/07/2019, 4ª feira, meu destino foi o Museu da Imigração, edifício de 1887, tombado pelo Patrimônio Histórico, localizado na sede da extinta Hospedaria dos Imigrantes, na Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, no tradicional bairro da Mooca. www.museudaimigracao.org.br 3ª feira à sábado, das 9 às 17 horas e aos domingos das 10 às 17 horas, havendo visitas com educadores, de 4ª a 6ª feira, às 9, 10:30 e 15 horas. Ingresso R$ 10,00, gratuito aos sábados
Uma visita surpreendente! Um museu bem concebido, bem instalado, criativo …
Nos séculos XIX e XX, entre 1887 e 1978, mais de 2,5 milhões de pessoas, de mais de 70 nacionalidades chegaram ao Brasil com o sonho de ‘fazer a América’. Desembarcaram em terras brasileiras com o anseio de refazer suas vidas trabalhando nas lavouras de café e na indústria paulista. Desde então, trouxeram contribuições expressivas para a história e formação cultural do país. Um conjunto de heranças como sobrenomes, sotaques, costumes, culinária e vestimentas são, até os dias atuais, traços significativos desse processo.
A Hospedaria dos Imigrantes se tornou o principal local de abrigo dos estrangeiros recém-chegados, cenário de expectativas, conquistas e angústias de mais de 2,5 milhões de pessoas que formaram um intenso entrelaçamento étnico.
Ao longo de seus 91 anos, a Hospedaria acolheu e encaminhou os imigrantes aos novos empregos. Para isso, o prédio contava com a Agência Oficial de Colonização e Trabalho. Além dos alojamentos, contava com uma Central de serviço médico com farmácia e laboratório de análises, serviços de correio e telégrafo, posto policial, lavanderia, cozinha, refeitório e um setor de assistência odontológica.
Especialmente na década de 1930, a Hospedaria de Imigrantes passou a acolher também trabalhadores migrantes de outros estados brasileiros. Na década de 1970, perdeu sua função original e em 1978 recebeu pela última vez um grupo de imigrantes coreanos, pouco antes de encerrar suas atividades.
O acervo digital do Museu da Imigração e do Arquivo Público do Estado de São Paulo permite buscas específicas de ‘lista de bordo’; ‘cartas de chamada’; ‘registros de matrícula’; ‘requerimentos da Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas’; ‘jornais publicados por colônias de imigrantes entre 1886 e 1987’; ‘acervo cartográfico formado por mapas e plantas de núcleos coloniais’ e ‘iconográfico’ formado por retratos de imigrantes, cartões-postais, fotografias de viagens e da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás. www.arquivoestado.sp.gov.br
O Museu conta com Centro de Preservação, Pesquisa e Referência, auditório, jardim, estação ferroviária, agradável café e lojinha. Vale muito a visita.
Daí saí e fui para o Museu Casa das Rosas, mansão em estilo clássico francês, com um dos maiores e mais belos jardins de rosas da cidade, com quase trinta cômodos, 4 andares, edícula, jardins, na Avenida Paulista, 37, Bela Vista, local que reunia a maioria dos milionários barões do café.
No térreo, 10 cômodos e a escada social dando acesso ao 1º andar, com 2 terraços, 2 banheiros e 5 quartos, um deles com um alçapão para a roupa suja ir diretamente para o porão; sotão/mansarda com sala, 3 quartos e banheiro para empregados, rouparia, um quarto para grandes malas para as viagens de navio; porão com 7 cômodos, sendo sala de jogos, dispensa, lavanderia, banheiro com caldeira, adega e outros dois ambientes. 3ª feira a sábado, 10 às 22 horas; domingos e feriados, das 10 às 18 horas; visitas espontâneas com Educador às 11 e 15 horas
Concluída em 1935, nela viveram até meados dos anos 1980, os herdeiros de Francisco de Paula Ramos de Azevedo (1851 – 1928), o mais importante arquiteto do período áureo da economia cafeeira em São Paulo. Suas dezenas de projetos de edifícios públicos e residências contribuíram para redefinir a cidade como metrópole de vocação cosmopolita. A Casa das Rosas foi projetada e construída por seu escritório entre 1929 e 1935 para sua filha Lúcia Ramos de Azevedo, que aqui residiu com o marido, o engenheiro Ernesto Dias de Castro.
Por essa época, a Avenida Paulista já não era mais a mesma. A Casa das Rosas já dividia espaço com prédios comerciais, bancos, edifícios modernos e o característico trânsito de pessoas e veículos.
Ameaçado de demolição, o casarão foi preservado, restaurado e transformado em espaço cultural, por uma construtora, em troca da autorização da Secretaria de Estado da Cultura para construir, em parte do terreno que dá para a Alameda Santos, o Edifício Parque Cultural Paulista, uma torre de 21 andares, de cristal reflexivo, com projeto paisagístico de Roberto Burle Max nos muros laterais no piso térreo.
Eleita pela população como símbolo de São Paulo, certamente a Paulista é a ‘perfeita tradução’ da história econômica da cidade e do país. Da agricultura à indústria e dessa ao mercado financeiro, em menos de um século. Em 1991 a Paulista já estava claramente se convertendo na avenida da cultura, transformação que as últimas décadas testemunharam. Museus, livrarias, salas de cinema e de teatro, parques e jardins, rosas, flores e estátuas foram se multiplicando para tornar a Avenida Paulista uma atração cultural ímpar na cidade, espaço democrático, onde todas as manifestações tem vez, representando um grande fórum de debates.
É nesse cenário chamado Avenida Paulista que a Casa das Rosas permanece legítima representante da arquitetura paulista, como símbolo e referência de memória do cotidiano e das transformações da cidade e modos de vida. E é nesse contexto que a Casa das Rosas, durante alguns anos, funcionou como galeria de artes dirigida por Cláudio Tozzi e outros artistas. A partir de 2003 foi renomeada em homenagem ao poeta Haroldo de Campos, como Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, inaugurado no final de 2004, tendo recebido todo o acervo de livros e alguns objetos pessoais do poeta. Abriga a primeira biblioteca do país especializada em poesia e tem oferecido à população de São Paulo cursos, oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, lançamentos de livros, apresentações literárias e musicais, saraus, peças de teatro, exposições ligadas à literatura, etc. Transformou-se, portanto, em um museu que se notabiliza pelo trabalho de difusão e promoção da literatura de escritores muitas vezes deixados de lado pelo mercado e pela oferta de oficinas e cursos de formação para aqueles que pretendem se tornar escritores ou aprimorar sua arte. Num pequeno espaço há a Giostri, editora e livraria, onde, originalmente, era o escritório da residência. www.giostrieditora.com.br
“A poesia salva do vazio, da pequenez. A poesia salva a vida da vida.”
O casarão vale a visita por todas as suas características, mas poderia estar em melhores condições e ter melhor aproveitamento.
Após a visita, almoçamos no jardim do Museu, no Caffè Ristoro, que oferece lanches, refeições rápidas, salgados, doces italianos e café. Um local muito agradável. www.cafferistoro.com.br 2ª feira, das 9 às 19 horas; 3ª a 6ª feira, das 9 às 22 horas; sábados, das 10 às 22 horas e domingo, das 10 às 19 horas
Ao lado do Museu Casa das Rosas, o SESC, onde do 17º andar, a vista do terraço me permitiu apreciar toda a Avenida Paulista.
Atravessando a avenida, a Capela de Santa Catarina, anexa ao hospital de mesmo nome, inaugurada em 1920. Em 1958, foi instalado o órgão Walcker, de 600 tubos; em 1986, adquirida a Via Sacra de Albino Criska; em 1998, pintura de cinco afrescos com cenas da vida de Santa Catarina de Marco Ulgheri; em 2001, pintura da Bem-Aventurada Regina Protmann de Claudio Pastro.
Santa Catarina de Alexandria, virgem e mártir, sofreu o martírio no século III da Era Cristã. Em 1571, em Braunsberg – Alemanha, hoje, Braniewo – Polônia, a Bem-Aventurada Regina Protmann, inspirada por Deus, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Catarina, VM.
Logo ali próximo, a Japan House São Paulo, onde pude visitar uma exposição de artesanato contemporâneo de jovens artesãos cujas obras representam cada uma das 47 províncias japonesas, com características muito próprias e distintas, que não deixam para trás as técnicas ou os materiais típicos, pelo contrário, valorizam suas raízes e as fortalecem. Da província de Ibaraki, Sudo Reiko, uma das designers têxteis contemporâneas mais influentes do Japão; de Kanagawa, Yuta Shimizu, técnica tradicional de marchetaria japonesa e de Yamanashi, Kiochi Goto, joalheria (http://glory-design.com) foram os que despertaram minha especial atenção.
Ainda participei de um workshop sobre Ikebana, arte japonesa de arranjos florais, que tem em sua base diversas regras e simbolismos, como em sua construção estética que se guia por três pontos principais que representam o céu, a terra e a humanidade. Segundo a Diretora Cultural da Japan House São Paulo, Natasha Barzaghi Geenen, “Nas leituras sobre Ikebana, depara-se com um termo recorrente que é ‘vivificação da flor’, como percepção de que é dada uma nova vida à flor cortada, que a natureza está sendo devidamente enaltecida. Um arranjo de Ikebana é imbuído também do significado da passagem do tempo – nas flores e nas pessoas – e de gratidão à natureza que nos cerca, numa incessante busca por paz, simplicidade e beleza. Numa incessante busca por serenidade.”
A Casa Japão combina museu, loja, restaurante e um espaço de descoberta das peculiaridades do Japão.
Logo na esquina, na Rua Treze de Maio, 1.947, o Shopping Pátio Paulista – Bela Vista e como eu estava com enorme vontade de comer um doce, entrei e encontrei a Ofner, onde me deliciei com um ‘mil folhas’.
À noite, nos encontramos com o Paulo Guilherme no Shopping JK Iguatemi, no ICI Brasserie para um bom papo, enquanto nos deliciávamos com as saborosas gougères, carolinas salgadas recheadas com queijo gruyère.
E a 5ª feira, 04/07/2019, amanheceu fria e chuvosa. A Expert XP 2019 começava, mas só para seu público interno. Eu já estava decidida a passar o dia no hotel, curtindo aquele friozinho, mas acabei recebendo uma sugestão, que aceitei e acabei indo visitar o MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.
De volta a Avenida Paulista, 1578, confesso que fiquei apaixonada pelas obras que pude apreciar. Comecei indo direto ao 2º andar, onde visitei a exposição de longa duração do acervo do museu, maravilhosa, em seus icônicos cavaletes de cristal, criados para expor referida coleção. Ao retirar as obras das paredes, os cavaletes questionam o tradicional modelo de museu europeu.
No primeiro andar, das exposições temporárias, fui premiada com uma exposição de 92 obras de Tarsila do Amaral (1886 – 1973), uma das maiores artistas brasileiras do século XX e figura central do modernismo. De família abastada, de fazendeiros do interior de São Paulo, desenvolveu seu trabalho com base em suas vivências e estudos em Paris a partir de 1923.
“Sou profundamente brasileira e vou estudar o gosto e a arte dos nossos caipiras. Espero, no interior, aprender com os que ainda não forma corrompidos pelas academias.”
O MASP é um museu privado, sem fins lucrativos, fundado pelo empresário brasileiro Assis Chateaubriand, em 1947, tornando-se o primeiro museu moderno no país. As primeiras obras foram selecionadas pelo marchand italiano Pietro Maria Bardi e adquiridas por doações da sociedade local, formando o mais importante acervo de arte européia do Hemisfério Sul. Hoje, a coleção do MASP reúne mais de 8 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção européia, africana, asiática e das Américas. Além da exposição permanente de seu acervo, o MASP realiza uma intensa programação de exposições temporárias, cursos, palestras, apresentações de música, dança e teatro. www.masp.org.br 3ª feira, das 10 às 20 horas; 4ª feira à domingo, das 10 às 18 horas
Saí daí para a Avenida Paulista, 2.073. Em 1954, o arquiteto brasileiro David Libeskind, com 26 anos, teve seu projeto aprovado. Nascia, no papel, o Conjunto Nacional, inaugurado em 1958 e tombado pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico, em 2005. Edificação de uso misto, ocupado por lojas, cinemas, livrarias, restaurantes, enquanto a torre abriga escritórios e residências. Almocei no Viena Café na Livraria Cultura e por ela andei por um bom tempo, vendo alguns de seus títulos.
05 e 06/07/2019, 6ª feira e sábado, estivemos integralmente participando da Expert XP 2019.
No espaço da Expert, num pequeno espaço, fizeram como que uma linha do tempo da Bolsa de Valores de São Paulo (BMSP), utilizando fotografias e três maquetes. Bem interessante.
A primeira foto trata da inauguração das instalações da Bolsa, em 03/04/1918, no Palacete Germaine, na Rua São Bento, 59. A segunda, da década de 30, é da ‘Corbeille’ do Salão de Negócios, nos moldes e estilo aos da Bolsa de Paris. A terceira foto retrata o tradicional leilão do 1º fardo de algodão da safra de 1938/1939. A quarta foto é do chamado ‘registro na pedra’, quando as informações referentes as negociações eram registradas, por um funcionário da Bolsa, em uma lousa. Essa época ficou conhecida como ‘Idade da Pedra’ e durou até 1972, com a substituição da lousa por um grande painel magnético central. A quinta foto, década de 60, traz um pregão viva voz e a ‘Corbeille’, construída em 1934, se torna o centro das atenções do moderno pregão da Bolsa. Na década de 70, a sexta foto, mostra que o antigo quadro negro foi radicalmente transformado, com capacidade consideravelmente ampliada e adição de novas informações e os dados ainda eram escritos a giz pelos funcionários da Bolsa. Ainda na década de 70 uma outra foto, a sétima, mostra a substituição da ‘Corbeille’ pelo ‘Avião’, um conjunto de 3 balcões de aço inox, interligados, que devido a semelhança, foi chamado de ‘Avião’. Nessa época foi introduzido o ‘boleto’, em substituição à antiga ficha, usada pelos Corretores Oficiais, para registrar os negócios fechados. O sistema de rotação das alas dos balcões de negociação do ‘Avião’ não funcionou. Após várias reuniões, foi erguido em seu lugar uma grande ‘Roda’, que durou até 06/11/1970, quando foi festivamente arrancada, em meio a uma grande solenidade e substituída por postos de negociações que ficaram conhecidos como ‘Trading Post’. Na década de 80, a Bolsa adquiriu sua sede própria, situada à Rua Alvares Penteado e a nova sala de pregão era três vezes maior e dividida em duas partes: uma que ocupava 1/3 da área e era reservada às 134 cabines telefônicas e ao sistema de monitores de vídeo. A segunda, era a sala de negociações e se destinava ao pregão viva voz. No auge da Bolsa até 1000 operadores ocupavam o recinto de negociação. Nos anos 2000, uma nova organização espacial para os corretores, em forma de arena, eram os chamados ‘Pits’.Toda a movimentação era gravada em vídeo e áudio par dirimir eventuais dúvidas na execução dos negócios. O último pregão viva voz aconteceu em 30/06/2009, passando a partir daí a ser feito unicamente através de pregão eletrônico.
Aproveitei para contar ao guia sobre o Visconde Souto.
No domingo, 07/07/2019, do Aeroporto de Congonhas, voltamos para o Rio de Janeiro, aterrizando no Aeroporto Santos Dumont, na certeza de que esta cidade é de fato naturalmente maravilhosa.
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